Sempre firme nos arreios, galopeou a solidão, deixando seu coração pra quem não, vivia perto.
Quem forjou pelos caminhos, cavalos, calos e amores. Bem sabe que os corredores não dão guarida e razão.
POIS NÃO É QUALQUER GALPÃO, QUE TEM O CALOR DA GENTE, QUE SABE AS COISAS QUE SENTE, FINCADAS NO PRÓPRIO CHÃO.
Não é que as dores da trilha não ensinam quem anda, é que a cruzada se agranda e o que importa tem raizo
O mundo é PURO MATIZ, mas o que quer que se passe, o chão onde a gente nasce é o que a gente sempre quis.
Por isso que quem carrega, as manhas de ter andado, conserva o solo sagrado desenhado nas retinas, pois o beijo de outra china, não é o da prenda mimosa, e a terra que NÃO É NOSSA nos vale o que nos ensina.
Eu sou mais um que ja andou, gastando o aço da espora, MAIS DA PORTEIRA PRA FORA, QUE DA PORTEIRA PRA DENTRO.
É certo não me arrependo, porque vivi sem maldade, e aprendi barbaridade, vivendo o meu próprio tempo.
[De quem já gastou as esporas – Angelo Franco] ♪
Créditos: Eduarda Wagner